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Lideranças destacam importância da representação política da cafeicultura
02/03/2015

Os produtores de café do Brasil, o maior produtor mundial do produto, querem fortalecer a representação do setor e participar mais ativamente nas decisões de políticas que devem ser tomadas para a cafeicultura brasileira. Além de buscar maior eficiência com os orgãos de classe, como o Conselho Nacional do Café (CNC) e a Comissão de Café da CNA, os dirigentes de cooperativas – que representam milhares de produtores que geram cerca de 8 milhões de empregos diretos e indiretos no café, destacam a importância de deputados e senadores comprometidos realmente com o café, sobretudo com os produtores e trabalhadore rurais, que estão espalhados na sua maioria em pequenas propriedades de 1.800 municípios brasileiros, 600 deles só em Minas Gerais.
Fundador da Frente Parlamentar do Café no Congresso Nacional, da qual foi presidente, o deputado federal Carlos Melles ao assumir o sexto mandato, no dia 1º de fevereiro, recebeu em seu gabinete em Brasília lideranças cooperativistas e sindicais da principal região produtora de café no país, onde discutiram uma nova fase de representação, com ampla participação classista e dos parlamentares.
As lideranças destacaram a importância do deputado Carlos Melles no processo de representação e defesa do cooperativista e da cafeicultura.
“Toda proposta de política pública precisa de uma representação forte para sua defesa, e os parlamentares são o canal natural para este trabalho fundamental. O Melles é um homem público experiente, tem uma longa vida no café e no cooperativismo, e sua posse renova a força para nos auxiliar a viabilizar as demandas que estamos trabalhando”, destacou Carlos Paulino, Presidente da Cooxupé
“Deus nos iluminou porque não podíamos correr o risco de ficar sem uma representação forte do café e do cooperativismo, e a eleição do Melles renovou esta esperança. É um legítimo representante do setor”, enfatizou Francisco Miranda, Presidente da Cocatrel.
Para o presidente da Associação dos Sindicatos de Produtores Rurais do Sul de Minas (Assul), Arnaldo Brottel é fundamental para o setor uma representação forte como a exercida pelo deputado Melles. “O Melles é 100% café, costumo dizer que ele toma café, almoça e janta café e ainda trabalha pelo café. Sem sombra de dúvidas é um deputado muito importante para nosso setor, para os sindicatos e para as cooperativas, porque é produtor, um aliado que está sempre próximo. Isto é muito importante, porque precisamos de somar forças entre os dirigentes, produtores e nossa representação política, numa parceria de trabalho unida, eficiente e harmônica em favor de toda a cadeia café, mas iniciando pela produção, que é a base de tudo”, destaca Arnaldo Brottel, que preside também o Sindicato Rural de Varginha
“No cooperativismo o Melles sempre foi decisivo. É o presidente de Honra da Frente Parlamentar e tem uma trajetória de conquistas para o setor. Com relação ao café, a grande preocupação hoje é a falta de união, de aglutinação entre os produtores, de uma representação efetiva, e a eleição do Melles e sua posse para mais um mandato como deputado renova a esperança para o setor. Todas as vezes que o Melles teve uma atuação ativa os resultados apareceram para o café, a história mostra isso, é um fato consumado sua liderança e importância para o produtor e o cafeicultura”, reitera Luiz Carlos Diogo, Presidente do Sicoob Nossocrédito
“O governo federal tem de encarar, em definitivo, que o país é o maior produtor mundial do produto e o segundo maior consumidor, precisamos de uma política consistente para o café, temos esta enorme responsabilidade com os nossos cafeicultores – que estão endividados, e também como balizadores do café no mundo”, frisa Carlos Melles.
De acordo com o presidente da deputado – que preside a Cooparaiso, discutir a liderança como instrumento para a melhoria da representação do setor é uma decisão alinhada às novas exigências da economia e da sociedade brasileira. "Há um descompasso entre a importância econômica do setor cafeeiro e a nossa representação política. Enquanto outros setores da economia têm acesso a créditos e incentivos, o café não tem as mesmas facilidades, o que o torna mais dependente e frágil, além de ter de enfrentar sérias adversidades climáticas, com a estiagem do ano passo e começo deste ano.