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Entrevista ao Jornal Correiro do Papagaio
06/02/2017
1 - Por que o Deputado Carlos Meles fez a solicitação para reformular o acesso à Cruzília?
Primeiro quero destacar que a questão do transporte, seja urbano ou rodoviário, sempre esteve em nossa pauta de trabalho, seja como deputado, ministro e mais recentemente como secretário de Transportes de Minas, oportunidade em que conseguimos construir ou pavimentar importantes rodovias em todo o Sul e Sudoeste de Minas. E também foi foco de nossa atenção a reformulação de trevos e trechos rodoviários perigosos, como é o caso do acesso a Cruzília pela BR 267, que estamos lutando há algum tempo. Como é do conhecimento de todos, o local oferece grande perigo aos usuários e registra acidentes seguidos, muitos com vítimas fatais. Em vista disso, e atendendo a reinvindicação de lideranças de Cruzília, e também de cidades próximas como Baependi, Caxambu e São Lourenço, priorizamos a reformulação geral deste e de outros acessos como forma de pôr um fim nas trágicas notícias de acidentes. É uma responsabilidade que tenho como deputado federal e que vamos acompanhar junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNT, cujo superintendente em Minas, Fabiano Cunha, está sensível e trabalha numa solução. Na próxima semana já devemos ter alguma notícia mais concreta.
2 - O que é preciso fazer para que o local ofereça menos risco aos motoristas?
Solicitamos uma reformulação geral no trevo, de forma que ofereça segurança para quem está fazendo a conversão para acessar Cruzília como também para quem está trafegando nos dois sentidos. A forma mais adequada, por exemplo uma rotatória estendida ou passagem inferior, fica a cargo dos engenheiros do DNIT, que são altamente especializados. Mas sabemos que trata-se de uma obra de alto custo, que depende portanto de projeto, orçamento, e tudo mais. Por isso, penso que de forma imediata precisamos de redutores de velocidade no local, seja com a colocação de quebra molas e/ou radares. Outro ponto importante será um reforço na sinalização, em pontos estratégicos, e também uma campanha de conscientização dos motoristas e demais usuárias da via.
3 - A instalação de radares não seria o suficiente?
Não posso afirmar que seria suficiente, mas não há dúvida de que a instalação de radares ajuda muito, e acredito que será uma medida a ser adotada em um prazo médio, e já estamos discutindo esta e outras formas de segurança no local com a autoridade rodoviária responsável. Em paralelo, é importante destacar que para diminuir os acidentes é fundamental a conscientização de cada condutor. Os trevos, rodovias, realmente tem problemas de projeto e má conservação, mas em grande parte dos casos o que provoca acidentes é também a imprudência, e cada um tem que ter consciência do que está fazendo para garantir melhor segurança para todos.
